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11 junho 2010

Florbela Espanca


(Vila Viçosa, 8 de Dezembro de 1894 - Matosinhos, 8 de Dezembro de 1930)







Amar!



Eu quero amar, amar perdidamente!

Amar só por amar: Aqui...além...

Mais Este e Aquele, o Outro e toda a gente...

Amar! Amar! E não amar ninguém!







Recordar? Esquecer? Indiferente!...

Prender ou desprender? É mal? É bem?

Quem disser que se pode amar alguém

Durante a vida inteira é porque mente!









 


Há uma primavera em cada vida:



É preciso cantá-la assim florida,


Pois se Deus nos deu voz, foi pra cantar!






E se um dia hei-de ser pó, cinza e nada



Que seja a minha noite uma alvorada,


Que me saiba perder...pra me encontrar...


Sessenta Sonetos de Amor, Florbela Espanca
















Escolhi este poema pois transmite uma mensagem muito importante que é o valor do amor. Amar tudo e todos, espalhar amor por toda a gente e não por uma pessoa em especial, saber aproveitar a vida e o melhor que esta tem.


Carolina